Quem já quebrou um braço ou uma perna sabe das dificuldades de ter o membro engessado: a fratura é curada normalmente, mas o paciente sofre com peso, coceira e até o mau cheiro gerado pela peça. Se depender do designer Jake Evill, esse tratamento está com os dias contados – e a revolução acontecerá graças às impressoras 3D.
O artista apresentou em seu site o projeto Cortex, um conceito de exoesqueleto feito com um polímero de plástico para membros fraturados, Em resumo, ele funciona exatamente como o gesso, mas sem os inconvenientes listados acima: o molde é ventilado, leve, higiênico, ecológico e pode ser molhado durante o banho – ou seja, você não precisa mais proteger o braço quebrado com uma sacola ou esticá-lo para fora do alcance da água.
Utilizando um escaneamento 3D e os exames de raio x do paciente, o Cortex constrói uma peça que sirva para a fratura em questão, levando em conta também as medidas do seu braço ou perna. Mas não se anime ainda: por enquanto, o conceito não passa de uma ideia na cabeça de Evill.
Há dois anos, um brasileiro também apresentou uma inovação na recuperação de fraturas, mas com um equipamento que tinha apenas preocupações médicas.