O avanço da tecnologia e das resoluções tem, como um de seus resultados,
arquivos cada vez maiores. E, assim, o DVD acaba sendo pouco a pouco
deixado de lado em favor do Blu-ray e da distribuição digital, com
streamings de alta qualidade potencializados pelas conexões de alta
velocidade. Uma pesquisa da Universidade Swinburne, na Austrália, está
disposta a mudar isso.
Cientistas do Centro de Microfotônica
desenvolveram um novo tipo de laser capaz de gravar até 1 PB de dados em
um DVD convencional. O disco é exatamente o mesmo que você encontra em
qualquer lugar – o que muda é a maneira como os dados são gravados e o
funcionamento em si do método de gravação.
Basicamente, um laser
convencional dispara pontos, formados por dados binários, no disco, para
realizar a gravação. O que os pesquisadores conseguiram foi diminuir ao
máximo o tamanho destas porções de dados, fazendo com que mais dots
coubessem na superfície de um mesmo DVD. Só para se ter a noção, os
dados gravados, individualmente, são cerca de 10 mil vezes menores que
um fio de cabelo humano.
A tecnologia ainda está em seus estágios
iniciais de testes e não existe nem mesmo uma previsão de quando ela
pode chegar ao mercado de massa. A ideia é não exigir equipamentos
especiais para leitura dos dados agora microgravados, e é aí que está o
grande desafio da Universidade Swinburne.