segunda-feira, 25 de março de 2013

15 minutos com Transistor, o novo jogo da Supergiant Games

Fonte: Kotaku



Transistor – o novo jogo dos criadores de Bastion – é um jogo muito sexy. Não no sentido literal, é claro (até onde eu sei!), e não por causa das definições tradicionais da palavra. Não é aquela sensualidade de saias curtas e homens musculosos. Transistor é sexy por motivos muito mais interessantes.
Começa pela voz de Ashley Barrett, que dá vida à cantora-protagonista de maneira assombrosamente bela. O jogo começa com uma mulher de aparência confusa em um elegante vestido amarelo. Ela está apertando seu braço nervosamente enquanto caminha em direção a uma espada. O estilo de arte nos remete imediatamente a Bastion. A arte do pessoal da Supergiant é incrível: cheia de cores vivas e detalhes sutis.
Temos também a voz profunda de Logan Cunningham, que narra o jogo no ponto de vista da espada. Ele fez um trabalho fantástico em Bastion, e só a lembrança de viajar junto com a voz é uma bela motivação para se envolver com a aventura.

O combate também é incrível, uma versão mais acelerada do que vemos em jogos de estratégia por turnos. Na verdade, a luta também me lembra a de Bastion, com ataques e combos fluidos. A diferença está no Time-Freeze, uma habilidade que faz o tempo parar em volta da protagonista e nos dá a liberdade de atacar vários inimigos na tela. Você pode alternar entre ataques pesados, ataques rápidos, e ataques à distância que parecem lanças futuristas arremessadas de sua espada.
Transistor também é sexy em seu mistério. Nunca me foi dito tão pouco sobre um jogo que eu iria testar. Mesmo depois do teste, sei muito pouco: há uma mulher. Alguém tentou matá-la com a espada que ela agora usa. Uma cidade futurista está sendo atacada por um exército de robôs. Esse exército de robôs está sendo usado para outros fins, no entanto. Há alguém por trás desses ataques, e essa é a mesma pessoa que tentou matar a garota.
Nossa protagonista tem uma relação pessoal com quem quer que seja que está por trás da espada. Qual é a essa relação, exatamente? Eu não sei ainda. Mas o diretor de criação Greg Kasavin me disse que eles eram próximos.
Assim como em Bastion, sua jornada é liderada pela voz marcante de Logan. Ele narra o contexto da história, bem como dá dicas sobre o jogo. E ele consegue ler a mais simples das linhas da maneira mais poética.
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Minha demo terminou com uma batalha de chefe. É óbvio que os inimigos mais difíceis exigirão mais estratégia, e um uso mais eficiente do Time-Freeze. Enquanto eu corria pelo cenário tentando recarregar o meu poder de parar o tempo, notei que a Supergiant quer que você tire o máximo de proveito dessa nova habilidade. Não é um super poder que você sente que precisa para guardar para os momentos mais importantes. É um truque que acrescenta profundidade ao jogo. É algo que você precisa dominar, e é sempre legal de usar.
Eu joguei apenas cerca de 15 minutos de jogo, arranhando a superfície do combate e quase não descobrindo nada da história, mas já fiquei com uma ótima impressão de Transistor. O novo jogo da Supergiant chega em 2014.

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